Para as mulheres, ter um filho e depois criar um blog parece ser uma regra. Aos poucos, as mamães entendem que compartilhar seus perrengues e suas alegrias servem não só de válvula para a tensão gerada pela experiência materna, mas também um momento delicioso de ajudar e conviver com outrras da mesma espécie. Tem até uma central online para isto: o site Minha mãe que disse dá acesso a milhares de blogs, ou seja, à blogosfera geral das mães.
Tudo é muito legal mesmo, mas e nós? A gente também precisar desabafar porque tem momentos em que o marido da mãe enfrenta desafios gigantescos como por exemplo ter a exata noção, mas a exata noção não do que a criança precisa, mas sim do que mãe quer de você.
Notei depois que existem muitos blogs de pais por aí. Alguns que entrei são legais e valem visita regular (depois recomendo). Outros mais desencanados, alguns especialmente românticos, uns melosos demais, enfim, uma blogosfera também mas bem mais desorganizada do que os endereços maternos.
Junto-me a eles, mas já dianto que vou buscar um olhar bem mais "homem" do negócio. Nada de ficar filosofando em cima de coisas extremamente simples. Quer dizer, simples na nossa visão, do tipo: a bebê está chorando impiedosamente. A mãe diz que é cólica, a irmã dela diz que é sono, a sogra aposta que é frio, outras acham de é fome. E você? Você olha para elas todas e diz: é normal...
Dava para ver o sangue nos olhos da mãe...
